5 fundamentos das finanças pessoais

Para iniciados e não só

Quando olhas para o sucesso de alguém, pensas que há uma fórmula mágica.

Um momento de sorte, um contacto de família, uma oportunidade que apareceu.

Muitas vezes esses momentos dão uma forçazinha. E também tens o trabalho que é feito consistentemente.

O que também tens? Os fundamentos.

Os valores básicos, as regras, a disciplina com que vives os teus hábitos.

Quando se trata de gerir dinheiro, há princípios fundamentais que qualquer pessoa que conhece as suas finanças segue. Tanto iniciados como profissionais de finanças têm uma mão cheia de regras que realmente fazem a diferença.

Quais são esses princípios?

Conhece os teus números.

Só podes saber gerir o teu dinheiro se souberes para onde vai o teu dinheiro.

Quais são os teus rendimentos, ativos, passivos e gastos.

Quanto dinheiro entra todos os meses e quanto sai.

Qual é a despesa que mais peso tem no teu orçamento e como é que te divertes (preferes gastar dinheiro em viagens e tens um carro com mais de 15 anos? Ou gostas de investir na tua roupa, e não tanto nas outras coisas?).

Vais gerir o dinheiro consoante as tuas prioridades. Conhece-te e conheces melhor as tuas despesas.

Gasta menos do que ganhas.

Parece óbvio e mesmo assim é preciso repetir. Ao longo da vida, vai haver momentos em que podes arriscar mais e outros em que vais ter menos dinheiro disponível. Para manter o equilíbrio segue a regra de ouro.

Mesmo milionários seguem esta regra. Num ano, podem ter mais dívidas do que receitas, mas investem a pensar que no futuro os ganhos vão compensar as dívidas de agora. Uma administradora de uma empresa também quer ter mais receitas do que despesas.

Esta regra revela-se fundamental nos momentos em que o teu salário aumenta e pensas que agora já podes aumentar o teu nível de vida e ficas na mesma. Quem segue esta disciplina e encontra formas de obter prazer sem descurar o futuro vai ser muito feliz.

Poupa sempre.

Seguindo a regra acima, quer dizer que todos os meses vais poupar.

Não interessa para quê. A tua conta não chega a zeros. Se não tiveres uma poupança, nem ativos, vais viver em permanente ansiedade, em modo sobrevivência.

Esta é uma regra difícil de aplicar porque a vida moderna não nos ajuda. É sempre preciso mais 20 euros aqui, 40 euros ali e parece uma tarefa impossível com tudo a ficar mais caro.

Poupa 10 euros. Sempre. Poupa no início do mês para não te esqueceres. Pode custar agora, mas no futuro vai saber tão bem!

Diversifica.

Um dos fatores de sucesso de investimentos é a diversificação.

Não coloques tudo no mesmo cesto.

Há imensos produtos no mercado. Podes seguir uma estratégia de ter um cabaz com produtos de capital garantido (menos retornos) e outros com capital não garantido (maiores retornos).

Quando tens uma poupança, gastas menos do que ganhas, investes em diferentes produtos - se algo correr mal, consegues absorver a queda e sobreviver.

E no que toca a investimentos, pensa no longo prazo. O efeito do juro composto trabalha a teu favor.

Aumenta os teus rendimentos.

Muitas vezes os conselhos de finanças pessoais prendem-se nas formas como podes poupar dinheiro. As despesas aumentam sem avisar e os salários parecem estagnados.

Contudo, há um limite nas tuas poupanças. Vais ter sempre uma casa, eletricidade, água e comida para pagar e viver no mínimo conforto. Vais sempre gastar dinheiro.

Por outro lado, não há limite para o que podes ganhar. Pensa sobre como podes aumentar os teus rendimentos, quer seja por trabalho ou pela compra de ativos. É um princípio fundamental porque quando não vives com a corda ao pescoço, consegues tomar melhores decisões.

Conclusão

Há muita coisa que podes aprender nas finanças pessoais e estes 5 princípios vão-te acompanhar para sempre. Quer tenhas 20 anos, 40 anos com 2 filhos, ou a reformares-te aos 50, lembra-te destas regras, segue-as e o teu futuro financeiro será certamente melhor.

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Disclaimer

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